terça-feira, 15 de junho de 2010

Um pouco de História

Contam os historiadores que Cleópatra (69 a.C. – ... ) e Nefertiti (1380 – 1345 a.C.), ambas rainhas do Egito, utilizavam a Aloe Vera como cosmético. Quinhentos anos antes de Cristo, Alexandre, o Grande, persuadido pelo seu tutor Aristóteles, filósofo grego, conquistou a Ilha de Socotra, no Norte da África, por causa da enorme plantação de Aloe Vera lá existente, que serviria de excelente curativo para as feridas de guerra dos seus soldados. Mesmo Jesus foi embalsamado por um ungüento de Aloe e Mirra, após sua morte na cruz (João 19.39). O documento mais antigo que se tem notícia que menciona a Aloe vem da Babilônia, onde uma receita foi encontrada inscrita numa placa de argila datada de 4.200 a.C.

O Livro Egípcio dos Remédios, de 1.500 a.C., mais conhecido como “Papiro de Ebers” e guardado na Universidade de Leipzig, contém ao menos doze receitas medicinais à base de Aloe.

No séc. I, o médico e físico grego Dioscórides descreve detalhadamente os efeitos benéficos da Aloe e sua aplicação no combate em várias doenças. Em seu livro “Das Plantas Medicinais”, ele diz: ...” Tem o poder de fechar feridas, aliviar as dores, secar as feridas, fortalecer o corpo e limpar o estômago... tem o efeito de estancar o sangue e inibir inflamações.”

Há milhares de anos, portanto, os médicos mais famosos de suas épocas sempre utilizaram a Aloe Vera, mesmo em casos de câncer. O primeiro compêndio farmacêutico alemão, a Pharmacopoea Germânica, de 1873, cita a Aloe Vera como o remédio mais usado desde o começo da era cristã.

No Brasil, o padre franciscano Frei Romano Zago OFM tomou conhecimento de um suco natural de Aloe Vera, usado há várias gerações, ao qual se atribuía a cura do câncer. Ele divulga a sua fórmula que ficou famosa em todo o país.

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